lunes, 25 de noviembre de 2013

Praia, baleias e mergulho na cidade mais accessível da Argentina

Este carro leva a rampa do escritorio a praia
todas as vezes que for necessario
Puerto Madryn é uma cidade marítima da costa do oceano Atlântico, ela fica 1200 km ao sul de Buenos Aires, na província de Chubut na República Argentina e é um paraíso da natureza e da acessibilidade.

Pode se chegar desde Buenos Aires por bus, avião ou cruzeiro na temporada de novembro a abril aqueles que fazem rotas patagônicas. Se você é brasileiro e chega com Aerolineas Argentinas a Buenos Aires pode comprar um bilhete a Trelew por 50U$D a mais, é uma promoção de Aerolíneas Argentinas para conhecer a Patagônia.

Tem sete balneários e cinco deles são accessíveis com banheiros, instalações e barracas com 2 ou 4 cadeiras de sol. O caminho para chegar às barracas accessíveis e feitas com um chão de madeira, olha as fotos!!!
A rampa e o cadeirante com o capitao do barco

Na época de verão é a melhor para fazer mergulho com lobos marinos, pode ser feito o ano tudo mas a temperatura da água é melhor. São animais muito curiosos e eles adoran vir e se nadar ao lado dos que fazem mergulho ou snorkel. Esta actividade é feita com certificacoes nacionais e internacionais de mergulho adaptado, as operadoras que o fazem estão identificadas.

Mas Península de Valdes é mundialmente conhecida por as baleias e os pinguins. As Baleias vêm para ter seus cachorros ao igual que os pinguins.

Tem tanto bicho na península que há quadros com os momentos do ano para ver baleias, lobos marinhos de um cabelo, golfinhos, elefantes marinhos, orcas e um sim fim de pássaros patagônicos.

Subindo ao barco para olhar as baleias em 
cadeira de rodas em PEKE SOSA 
O melhor de tuda esta historia é que Porto Madryn e as outras cidades da península toda estão fazendo o esforço para que tudo seja acessível. Recentemente no ano 2012 quinze provedores turísticos receberam a certificação do Ministério de Turismo da Nação Argentina com a etiqueta de Diretrizes de Acessibilidade, e outros oito receberam a distinção de Diretrizes de família que tem muito conteúdo de acessibilidade também. O esforço foi feito pelo Município que pus o tema sobre o tapete e por o compromisso dos privados. 

O verão 2013 foi a temporada D, a prova, a primeira vez para a grande maioria dos atores  e os resultados foram ótimos, é por isso que em tudo o ano e poucos dias da apertura oficial da temporada 2014 pode se visualizar um maior compromisso da parte do setor privado .


No barco com cadeira de rodas 
e excelente vista das baleias
Porto Madryn  é a primeira cidade que eu acho na Argentina que pode fechar o circulo do produto turístico INCLUSIVO. 

Tem transporte acessível, hotel acessível, Praia acessível, parque municipal acessível, e excursões para observação de fauna marina acessível, e a gente com cabeça aberta para receber pessoas com qualquer tipo de deficiência e lhes brindar um trato cordial e professional.


Tem sempre gente que pergunta, posso ser de ajuda? E espera resposta e ouve!!!

Tem gente que há muito tempo trata com pessoas com deficiência, muito antes do que existisse etiqueta de acessibilidade, um deles é Micky Sosa, dono de PEKE SOSA http://pekesosa.com.ar/?lang=pt-br  quem fazendo um estudo informal de casos  tem observado que sempre que na embarcação tem uma pessoa com deficiência a baleia vem e se aparece por esse canto da embarcação. 


Não há um estúdio científico, só seus mais de 25 anos de experiência e observação um dia trás outro.
Ela a mais bonita, a minha mãe que
 vem sempre companheira de aventuras
 
Sou pessoa com deficiência, e fiz avistasse de baleias duas vezes, uma numa manha perfeita de agosto com o céu azul, muita baleia saindo por todo lado do barco, e também bem perto de onde u estava.

 Na embarcação eu era a única pessoa com deficiência, e outra vez numa tarde feia de agosto sem sorte de olhar baleias de perto porque estavam no processo de procriação.  A melhor hora para navegar é a manha ou o meio dia, e o que é ainda melhor é ficarem uns dias em Porto Pirâmides, mas a cidadezinha  muito pequena e pouco accessível.
Eu feliz na cadeira e com as baleias bem perto!


Porto Madryn é a cidade base para fazer excursões e conhecer Ponta Tombo com os pinguins, Rawson com suas Toninas, da família dos golfinhos mas eles sao brancos e pretos, a Península Valdes com as baleias em Puerto Pirámides, as vezes delfines, e lobos marinos, Punta norte com lobos e as vezes orcas, e o Parque Municipal El Doradillo que é o lugar favorito das baleias para ensinar a seus bebes os segredos do nado e também lhes dar de comer.
Entrada a Peke Sosa em Porto Pirámides 

Mais uma coisa para dizer, é muito feliz encontrar numa cidade, traslado accessível para cadeirante desde o aeroporto até a cidade, transporte adaptado para cadeirante para fazer excursões, instalações sanitárias adaptadas cada vez que chegam ao um lugar turístico, passarelas para cadeirantes em lugares inóspitos, feito tudo com muito esforço.

Uma novidade perfeita deste ano foi um barco para passear pela Bahia por 3 horas. Em verão e acho que também em inverno, duas saídas diárias, uma pela manha e outra pela tarde. Eu fui ao verão e tive a sorte de ver muitos golfinhos, centos deles se alimentando, foi superemocionante.

Olhar como a gente é cada vez más consciente das necessidades das pessoas com deficiência e, tal vez não seja nova para os brasileiros, mas… ter serviços adaptados de Praia e mergulho para os argentinos em nossas praias e ter distintas opções para eleger é simplesmente muito legal.
Bebé branco da temporada 2013 desde a visão do
capitão no teto do barco accesible.

Então, invito a vocês, a temporada de baleias começa em junho e finda em novembro, Julio e agosto é quando têm mais, elas podem se olear a simples vista desde a Praia em Porto Madryn e si você tem a sorte de ter uma habitação que olha para o mar pode ver lãs no amanhecer.


Ha vários hotéis adaptados, há muito restaurante adaptado, é uma cidade pequena e com bastantes rampas para andar ou rolar, então, que espera vem para Porto Madryn elas, as baleias já vieram!

Obrigada por ler sobre as baleias, este é um blog em espanhol, mas há vezes que tem artigos em Português e também ingles. Invito a voces a ler mais nos seguintes links:

Why rolling around the world - Por qué rolar pelo mundo - inglés

INFORME sobre BARCELONA en PORTUGUÉS 

Revista REACAO de BRASIL, destino PUERTO MADRYN

miércoles, 20 de noviembre de 2013

CLUB MED TRANCOSO y su ACCESIBILIDAD

Este post es un escrito que hice hace un tiempo pero que no publiqué  en el blog. 

Eso quiere decir que tal vez lo que señalo como puntos a trabajar o a mejorar ya fueron hechas. 

Ante la menor duda siempre preguntar a su agente de viajes o al equipo de Club Med que generalmente conoce en profundidad los Villages.

Instalaciones de playa de CLUB MED TRANCOSO, desde la salida de la escalera que viene desde la piscina. Son aproximadamente
298 escalones con tramos de descanso con asientos y sombra.

Volamos por TAM desde Buenos Aires, la conección en el aeropuerto de Sao Paulo fue de seis horas, eso es mucho tiempo y uno se siente tentado a irse a conocer la ciudad. 

Salón de Tam, parte dedicada a los niños, 
el recepcionista recibe los boarding 
para encargarse de llevar a la persona
al embarque a la hora adecuada.

En este caso le cuento al lector que a pesar de ser muy inquieta me quedé en el aeropuerto porque el tráfico de Sao Paulo puede jugarte una mala pasada y arruinar tus vacaciones. Gracias a eso descubrí algo muy interesante que brinda TAM, tiene un salón vip para: menores no acompañados, personas adultas (mayores de 65 años) y personas con discapacidades. En ese salón dejamos nuestros equipajes de mano y fuimos felices durante esas horas, miramos un partido de Argentina, en un LCD de 42 pulgadas,  descansamos en unos cómodos sillones, tomamos jugo, comimos helados y descansamos, también se puede salir a la parte pública del aeropuerto.

Rincón de los grandes, 
TV, heladera con
jugos, gaseosas y helados
.
 El encargado del salón te avisa cuando es la hora de ir al embarque y si es una persona en silla o un menor no acompañado lo lleva. . Fui testigo del trato muy profesional y amable a los tres públicos a los que se dirige este salón. 
Si por la larga espera en Sao Paulo abandonaste la idea de ir sabé que generalmente en temporada alta hay vuelos charter a Porto Seguro. Particularmente elegí el vuelo regular porque quería quedarme unos días más y conocer otro destino de la zona.
Otro artículo lo dedicaré a las logísticas de pre, durante y post viaje, pero en este quiero destacar el servicio hotelero, gastronómico y de tiempo libre en este resort.
Llegados que hubimos a Trancoso, entramos a Club Med, que queda dentro de Terravista que es un country, mundo ciertamente perfecto que sirve al objetivo del Village que es el de la RENOVACION. Si tu idea es renovarte y despreocuparte desde la misma llegada al aeropuerto, ciertamente Club Med es la opción adecuada. Se ocupan de tu equipaje en el aeropuerto y uno lo vuelve a divisar nuevamente al llegar a la habitación.
Entrada a la habitación con puerta bien
amplia y puerta corrediza enorme de
entrada al baño. Habitación en 
general 
muy bien resuelta con algunos 
problemas en el baño para sillas de 
ruedas y gente con poca movilidad.

En mi reserva, tenía confirmada una habitación accesible, al entrar me sorprendió lo bonita que era, sin ser en ningún momento ni muy diferente a otras que había visto en la web ni ortopédica. Lo que me pareció eterno fueron las distancias que unían la habitación con las áreas públicas del hotel y a su vez los largos caminos a recorrer entre las distintas áreas de placer del resort. Sabía que esto era así pero al llegar me pareció el lugar aún más grande que lo que calculaba. Luego de caminar y andar el hotel durante varios días estoy en condiciones de decir que, para alguien en un scooter, con buena potencia, o alguien en silla
inodoro bajo, sin barra 
pivotante ni espacio
de transferencia, medidas 

fuera del standard
complicado para silla de rueda 

y persona con poca 
movilidad, para mí era
 muy conveniente
de ruedas, que la lleve manualmente, el club está muy pero muy bueno. En el caso que la silla de ruedas la lleve un acompañante… recordá ser generoso con él, hay un precioso SPA que  puede devolverle toda la energía invertida en llevar tu silla. Las distancias son largas, el lugar es precioso para poder sentarse a descansar y tomar aliento para seguir hasta la próxima estación. Si no solicitás una habitación accesible porque no la precisás pero tenés movilidad reducida, tomá una habitación superior, pues quedan más cerca de las áreas sociales.
Si hay un lugar paradisíaco en este hotel es la piscina!!! Tiene varias entradas con escalones de material y dos escaleras con peldaños en la parte más profunda. En palabras de Said, el jefe de Village, en ese momento, en breve se iban a colocar barras para entrar y salir en la parte que hay escalones de material. Uno o dos ascensores de piscina serían ideales también, pero eso no estaba en los planes por entonces.
Si bien proveen carritos para niños cuando se confirma una habitación con un menor, no tienen ningún traslado interno como auto de golf o scooter, o ayuda técnica para personas con movilidad reducida. Si acontece, como me pasó un incidente que no le permita caminar, te brindan una silla de ruedas, bastante rústica, que no condice con la calidad general del lugar, que si bien cumple la
La otra parte del baño, transitable 
bien para silla, aunque la ducha no posee
asiento supletorio removible o fijo. 

Las batas un placer.
función de trasladar a la persona, es sumamente incomodo y difícil para quien debe asistirlo. Tropiezos, caídas y distenciones de músculos pueden ocurrir muy fácilmente en una propiedad tan dedicada a las actividades y al deporte.
Si bien al hablar con el jefe del Village esto fue tomado en cuenta como un buen comentario depende, como en toda gran corporación, de una decisión que se toma a nivel de casa central y no separadamente por cada hotel de la cadena.

La playa de Trancoso es muy bonita, el hotel está ubicado en un acantilado y 298 escalones (o algo parecido, porque no los conté) lo separan del mar.
Detalle amento, el espejo 
inclinado. La habitación 
muy amplia y decorada 
como todas las otras.
 


Hay dos opciones para ir: escalera o traslado en camioneta o van. De ambas, yo que deambulo, me quedo con la escalera toda la vida. 

La escalera es escénica, está en su gran mayoría a la sombra, tiene espacios en los que descansar y sobre todo está muy bien hecha con un pasamanos bien afianzado que está en el 99% del recorrido, y sí el otro 1% es lo que lo separa del paraíso… hay un lugar pequeño que no tiene pasamanos pero no tengo dudas de que pronto lo tendrá. 

La combi, sale de hora en hora, desde la recepción del hotel, y hay que llegar allí... 

Luego de moverse como una coctelera, porque el camino es rústico y la última vez que el resort invirtió dinero en arreglar el camino con más tierra le cobraron una multa por cambiar el medioambiente, se llega a un lugar por el que hay que cruzar un río, por un camino de tierra bien afianzado y luego caminar unos 400 interminables metros de arena seca en un plano inclinado de aproximadamente cuarenta y cinco grados. 

Por esta razón es muy aconsejable ponerse bronceador antes de salir a la playa. Para personas en silla de ruedas esta opción puede ser buena si se tienen ciertas ayudas técnicas como una silla anfibia y alguien o al menos dos personas que lo ayuden.
Parte del camino a la playa, no todo es 
escalera. Todo es una fiesta para los ojos. 
También hay asientos a la sombra.


Ya han tratado de hacer más accesible el acceso a la playa por medio de  un ascensor o telesférico pero Medio Ambiente no se los aprueba.

La animación del lugar es muy amena, todo el día  y a toda hora hay algo para hacer. Las personas de animación no son pegajosas e insistentes, eso es destacable. 

Hay arco y flecha, circo, (ambas actividades es muy difícil llegar con una silla de ruedas pues no hay un camino de material sino que se llega por el pasto que es muy irregular allí) clases de baile, gimnasia en la piscina, estiramiento, y un club de niños muy
Teatro, se puede acceder con silla pero
 sólo a la parte de arriba de
todo. A veces interactúan con el público 

y también con los fotógrafos. 
Lo sorprendieron a Adri!
espacioso.


Por las noches hay un espectáculo en el teatro, en el que se puede entrar con una silla de ruedas.

Luego del espectáculo, los niños van al escenario y se muestran muy cariñosos con quienes los cuidan durante el día.La disco tiene fiestas temáticas todas las noches, se puede entrar a la disco con una silla de ruedas y a los baños también. Es de destacar que en las zonas públicas hay baños accesibles. Solamente el bar tiene los baños en el piso inferior pero si el SPA está abierto puede usarse ese.
Con Marie Claire qué tardes inspiradoras y
calurosas! Más de 34 grados y mosquitos.
En Club Med no los sentís porque
fumigan todos los días. En la cancha
te están esperando!

Las actividades y deportes son muy variadas y cambian dependiendo del clima. 

Un real lujo fueron las clases de golf que tomamos con Marie Claire de Bortoli, miembro del LPGA de USA class A, quien para mi sorpresa y gusto estaba especializada en enseñar golf a personas con distintas discapacidades. 

El sol a las 1530 hs era implacable, como ella, que enseñaba con tesón que aparte de a pegarle a ‘the stupid ball’ había que gozar de los colores de la cancha, de los árboles, de las flores, del paisaje y de la relación personal que cada uno tiene con el deporte. 

Insistía en que no anduviéramos mirando la pelota y nos contó que un muy buen alumno de ella tenía 15 de hándicap y … era ciego! Tuvimos el placer de festejar junto a ella un hoyo en uno que hizo en el hoyo 2 de Terravista.

El SPA, es un lugar no permitido para sillas de ruedas!!! ¡Qué lástima privar a las personas con movilidad reducida de estos tratamientos! El SPA tiene un aura mágico pero dos tramos de veinte escalones cada uno lo separan de la entrada al nivel de la recepción. 

Dentro del SPA hay un centro que tiene servicios de peluquería y manicura, eso sí es accesible.

Con Marie Claire, y el gerente del hotel 
festejando el hoyo en uno el que lo hace 
paga el champagne y era francés! 
La comida, merece un párrafo aparte. ¡Qué rico y variado se come! 

Si uno informa sobre restricciones alimenticias se tienen en cuenta y se provee la dieta que se precisa. No habrá excusas para hipertensos, diabéticos y celíacos, que podrán comer lo que corresponde. 

Hay una gran variedad que siempre incluye pescados, mariscos, cerdo, pollo, muchas verduras cocidas y crudas. En la parte de postres los hay helados, budines, tortas y gran número de fruta  tropicales. También hay especialidades brasileras y del mundo. 

El espacio que hay que caminar entre el recinto donde se toman los platos y en el que uno uno va a sentarse puede ser bastante largo, son entre 30 y 80 metros. Esta situación con falta de equilibrio, un plato lleno y mucha gente puede ser un tema. Teniendo eso en cuenta solicité en los primeros días que estuve si podían abrir unos salones que quedaban más cerca, la respuesta, por supuesto, fue un rotundo sí. 

Piscina y en el fondo el mar.
El restaurante Lua, es el único en el que un mozo sirve la comida, tiene un menú fijo y abre entre 2 a 3 veces por semana, se accede perfectamente en silla de ruedas. 

Un detalle a tener en cuenta: en los 5 salones comedor hay pajaritos que cuando uno se levanta aterrizan y se llevan las sobras de pan. Resultan simpáticos a quienes no temen a las aves.


En conclusión Club Med Trancoso  me pareció ideal para ir a descansar y renovarse. Maravilloso para familias con niños, bebés y pequeños. Precioso para amantes de los deportes y sobre todo del Golf! Si tiene movilidad reducida o poca autonomía de caminata llévese una silla de ruedas, andador o la ayuda técnica que le sea más cómoda, la va a precisar y adorar!!!

Si quiere leer un libro llévese el suyo!
Concentración, clases de arco y flecha. Accesibles!!! Me enseñaron
a hacer arco y flecha sentada, un placer!!!
La gran mayoría de la pequeñísima biblioteca que hay en el bar está en francés. Llevé mi libro, llevé mi block para escribir, tenía como plan mirar cómo el resto hacía de todo. No soy de hacer actividades ni deportes pero encontré de repente, que mis días discurrían entre clases de arco y flecha, golf, aquagym y clases de baile. Fue una renovación total, una prueba, un cambio de hábitos por unos días ocupándome de actividades deportivas, lúdicas y de placer en un entorno natural precioso. 

¿Que si volvería? ¿Mañana hay lugar? La respuesta es un rotundo Si!!!

TURISMO INCLUSIVO, algunos conceptos y el mejor ejemplo en Argentina

Este artículo fue escrito para la revista de ADM, Asociación Distrofia Muscular. Está en la edición impresa y digital de ADM en su 30  aniversario. Pronto una imagen de cómo quedó. En esta versión hay más fotos con historia y detalles.

¿Por dónde empezar cuando el tema parece tan fácil y es tan difícil a la vez?
La palabra accesible asociada a casi cualquier cosa en el oído del inexperto quiere decir: barato, gratis o parecido.
Bar del Balneario Yoaquina en Puerto Madryn, se puede
llegar cómodamente en silla de ruedas o caminando
 despacito con bastón  por un ancho camino de madera.
Por eso últimamente se habla de DESTINOS INCLUSIVOS, HOTELES INCLUSIVOS  y por ende de Turismo Inclusivo.
Entonces,

¿Qué es el TURISMO ACCESIBLE O INCLUSIVO?

El Turismo INCLUSIVO es aquel que podemos realizar todos sin perjuicio de tener alguna dificultad que nos diferencie en las capacidades con el otro. Para poner luz sobre esto, un ejemplo claro, si hay que entrar a un edificio y la entrada es a pie plano (sin desniveles) no habrá diferencia entre quien camine, ruede o arrastre los pies.
El tema con el TURISMO es que es una actividad que se enlaza con muchas otras. Turismo no es un hotel, no es un parque nacional, no es un medio de transporte, no es una excursión: es la combinación de todas ellas.  Si alguna falla, se rompe la cadena y comienzan los problemas.

Hablemos un poquito de accesibilidad desapercibida y sensaciones de bienestar.
Ascensor hidráulico en  la piscina de Solar del Pago,
ésta y muchas más fotos las pueden ver en
 www.facebook.com/solardelpago 

La accesibilidad o los entornos accesibles no DEBERÍAN asociarse a lugares o escenarios cercanos a hospitales. Sin embargo, cuando uno habla de HOTEL ACCESIBLE, no falta quien pregunte si la habilitación la da un hospital en vez de un municipio y uno se preguntaría…¿por qué un hospital? Y no es raro recibir como respuesta: ¡¡¡PORQUE VA A IR GENTE DISCAPACITADA!!!

Sepa el lector que esto no es una realidad ficcionada sino que le sucedió a quien escribe al idear el primer hotel boutique totalmente adaptado del país. Todo el hotel, todas sus zonas públicas, son 100%  accesibles, transitables con total autonomía para alguien con cualquier tipo de discapacidad pero, muy especialmente, para todo aquel que tiene dificultades motrices porque son las que yo tengo. Tengo el orgullo de que no haya escalones en toda la propiedad, por lo cual…¡tampoco hay rampas! Se llama SOLAR DEL PAGO, queda en San Antonio de Areco cerca, muy cerca del obelisco, para comenzar cerca a vivir la experiencia de andar de manera autónoma de un lado al otro. 
Diferentes texturas, ladrillo, alisado y madera
pero nunca un escalón!!! www.solardelpago.com 
Siempre creí, más bien aprendí, que la accesibilidad desapercibida genera una sensación de bienestar al que la precisa que se transmite en un estado de paz y felicidad al mismo tiempo que, a quien no la precisa, simplemente no no lo percibe o cuando se la señalan SE SORPRENDE. Luego de cuatro años de experiencia con el hotel las anécdotas se multiplican; muchas son risueñas, la gran mayoría. También es destacable un dato: siempre que a un huésped que NO PERCIBIÓ NADA se le explica, es un nuevo agente multiplicador. Es siempre una persona que tiene algún CONOCIDO LEJANO, al que este lugar le interesaría…
Camino y balcón accesible en Parque Provincial
El Doradillo, permite llegar rodando o a quien camina
 con dificultad o tiene problemas de equilibrio, llegar
bien cerca del mar y estar en una superficie
firme observando ballenas y crías disfrutando
de momentos inolvidables!
Tenemos en el hotel dos agentes de marketing SECRETOS; uno y el principal es un elevador hidráulico en la piscina: casi nadie resiste preguntar para qué sirve. El otro es un mapa háptico, generalmente descubierto por los que deciden disfrutar de la lectura en el sillón del living porque es lo único apoyado en el estante de la mesa ratona. Este mapa tiene en relieve toda la propiedad, coloreado, escrito en letras de imprenta y en tipología braille; esto es para que lo vea y se ubique el de baja visión o un huésped despistado y curioso. El concepto de incluir de manera desapercibida tiene eso: ¡la idea de que SIRVE PARA TODOS, no para algunos! La idea es que el ascensor lo use quien lo precisa pero que esté al alcance de todos. Que el mapa ubique a quien no tiene la posibilidad de ver pero que también lo haga a quien le interesa ver un mapa así. Por eso la idea de que esté al alcance de todos.

¿Será que este tipo de turismo tiene ventajas?

Ésta, en general, es una pregunta que se hacen los prestadores para ver si adaptan, no adaptan, gastan, invierten, se excusan o no hacen NADA.
Hacer buceo o snorkel en Madryn es una experiencia
 ACCESIBLE para quienes tienen alguna discapacidad.
Hay muchas operadoras distinguidas por el Ministerio
 de Turismo por las directrices de accesibilidad,
no dejes de preguntar. Esta experiencia es con ABRAMAR,
aún por certificar pero como verán muy en tema!!!
Salvo casos honrosos, las personas con discapacidad viajan acompañadas, viajan por más días y en general gastan más dinero. La razón es sencilla: como es tanto más difícil movilizarse, lo hacen de forma más calculada y pensada, planificando, disfrutando al máximo. Esto a veces es acompañado por el hecho de ir en temporadas de menor demanda turística.
Desde el punto de vista comercial entonces las ventajas son totales porque… se moviliza más gente, por más días, gastan más y aquí lo más destacable: son el primer cliente a fidelizar. Mucha gente cambia UN DESTINO, por HABER ENCONTRADO SU COMODIDAD.
Al sector turístico en general le digo que una vez que descubran este mercado entrarán en un camino muy interesante de mejora contínua.
Al sector clientes, huéspedes y viajeros, amigos de andanzas, les digo: salgan, viajen, investiguen, disfruten y DEMANDEN VALOR POR EL DINERO INVERTIDO. Apelen al órgano más sensible de los empresarios, EL BOLSILLO!!! Demuéstrenle todo lo que se pierden por no tener un servicio accesible, adaptado, inclusivo.
Snorkel o buceo con lobos es algo que nadie que ame la
naturaleza debería dejar de hacer, se logra un contacto
uno a uno con los animales aparte de disfrutar de un paseo
 acuático precioso. La del chaleco amarillo soy yo! Vestida
con doble  neoprene, guantes, cabezal, y botas,
NO TUVE FRIO
 dato muy  importante, lo hice en septiembre
al principio de la primavera.

Para terminar y junto con felicitar a ADM por sus 30 años, quiero contarle a la la distinguida audiencia que EXISTE EN ARGENTINA, EL PRIMER DESTINO INCLUSIVO DE ARGENTINA: se llama PUERTO MADRYN, queda en la Provincia de Chubut y es la ciudad principal para conocer la PENÍSULA VALDÉS. Madryn y otros municipios de la comarca como Puerto Pirámides, Rawson, Gaiman, Trelew y Punta Tombo tienen actividades ACCESIBLES. Hay Medios de transportes accesibles, actividades accesibles, alojamiento de muchos tipos adaptados y por sobre todo y en esta temporada que comienza, Madryn es una ciudad DE CARA AL MAR Y TIENE BALNEARIOS ADAPTADOS, y lo más interesante es esto, que viene con una sola letrita, la S, porque no hay un balneario accesible sino cuatro, cuatro formas de entender lo que es una carpa, una sombrilla, un restaurante y una operadora de buceo. No se lo pierdan, en verano hace mucho calor y aparte de la playa hay muchas actividades para hacer. Revisen la siguiente página en la que también pueden dejar inquietudes. www.facebook.com/peninsulavaldesaccesible

Buen verano, buenas vacaciones pero por sobre todo, buena vida!!! A salir, a hacernos visibles, a mostrar que podemos y que queremos obtener valor por el dinero que invertimos en nuestro tiempo libre!!!

Si te gustó este post y querés leer sobre ACCESIBILIDAD en Argentina y otros lugares del mundo podés seguir con los siguientes!

DISNEY
Disney la experiencia accesible extrema

MOVILIDAD, el scooter.

QUÉ ES UN SCOOTER, CUANDO, DÓNDE Y POR QUÉ ALQUILAR UNO

Un acercamiento al mundo de los cruceros
PARA QUÉ SIRVE UN CRUCERO 

martes, 19 de noviembre de 2013

AL SHOPING… La Primera salida con una nueva realidad.

Un adelanto del artículo que salió publicado en el número dos de la revista FRONTERA, que puede comprarse en todos los kioscos de diarios Argentina. Una revista que aborda el la discapacidad desde una óptica positiva destacando todo lo que hay para hacer y cómo ocuparse de ello. Es amena, de ágil lectura e impresa en un material de excelente calidad. Nos merecíamos algo así!!!

Un scooter de cortesía para los clientes de movilidad reducida en TORTUGAS MALL en ruta 8. La mejor forma de acceder es el estacionamiento subterraneo y salir por el ascensor al stand de informes en el piso donde está el patio de comidas.

Cuando la discapacidad llega a tu vida y sos grande es un tema, si te llega a través de un hijo, es un tema, en resumen… siempre es un temón!
Como NO nos educan tomando en cuenta la posibilidad de que cualquiera puede tener una discapacidad en un momento de su vida, en el momento que llega es una revolución y en un principio te paralizás y no sabés qué hacer. Llega entonces un momento en el que, tenés un abanico de opciones entre las cuales elegir: aceptás pasivamente tu discapacidad dejando que ella tome lugares y decisiones que antes eran tuyas, en otras palabras te dejás avasallar o te plantás ante ella.
Plantarse significa aceptar, lidiar, luchar y entender que la vida de aquí en adelante es un ‘sólo por hoy’ diario.
Muchas veces me encuentro escribiendo, dando charlas, o haciendo reflexionar a los asistentes sobre esto y cuando es un ida y vuelta los temas se multiplican, se arborizan diría mi tíapsicóloga. Hoy te tocó a vos, estás aquí, elegiste éste artículo para leer por algo, hoy es un IDA, esperamos tu vuelta por correo electrónico a ver si resultó, mientras tanto: empecemos.
La primera vez que lográs intentar atravesar la FRONTERA DE LO CONOCIDO Y CONFORTABLE, que generalmente es tu casa o el lugar donde vivas, lo ideal sería que esta primera experiencia sea lo más perfecto posible…
Hoy te proponemos: salir a un shopping. Concentrémonos en por qué un shopping.
Pongamos un ejemplo claro: tu discapacidad es motriz, puede ser una hemiplegia, una paresia, que camines con bastón, andador, en silla de ruedas o que NO QUIERAS USAR NINGUNA DE ESAS AYUDAS TÉCNICAS PORQUE INSISTÍS EN QUE SOLO/A PODÉS Y QUE USAR ALGO DE TODO ESO ES PARA DÉBILES O ENFERMOS. Puede ser que tengas una baja autonomía de caminata, o que camines lentamente.
En Argentina como hace relativamente poco que se trata el tema de la discapacidad, generalmente te ubican en un casillero: CAMINA/NO CAMINA,  el término CAMINADOR LENTO, o BAJA AUTONOMÍA DE CAMINATA no es algo que esté en la consideración de mucha gente y mucho menos a veces de quien lo padece.
En general la gente mayor de 70 años que comienza a tener problemas con la marcha elige quedarse en casa y minimizar al máximo sus salidas para no FORZAR LA MÁQUINA y luego tener DOLORES QUE DUREN POR DÍAS. En general al ofrecerles la opción de un bastón de descarga o un andador dicen no necesitarlos. Al esbozar la posibilidad de UNA SILLA DE RUEDAS, las respuestas suelen ser muy negativas y en general es la última PALABRA y luego de eso NO SE HABLA MÁS DEL TEMA. En Argentina la opción SCOOTER, ni se plantea porque es bastante difícil encontrar ámbitos donde manejarse con ellos de manera independiente.
Luego de estos párrafos en donde parece que NO HAY SALIDA, encontremos IDEALMENTE UNA: haber convencido a la persona, o si sos vos el del problema haberte convencido a vos mismo a hacer LA PRIMERA SALIDA, una salida en la que debería salir todo BIEN.
Tus puntos a resolver serían: encontrar un estacionamiento cerca del lugar al que vas, cruzar la calle a tiempo, evitar vendedores ambulantes en el suelo, evitar veredas rotas, sortear barreras físicas al entrar a los locales, encontrar un lugar para tomar algo que tenga baño a nivel. Esta salida duraría unas cuatro o cinco horas.
Lo que voy a escribir sonará localista más aún sabiendo que FRONTERAS se vende en todo el país, pero soy de buenos aires, de la Ciudad Autónoma, de un barrio. Tal vez en otras ciudades tengan más suerte de tener todas las veredas sanas, con rampas y negocios a nivel sin ningún tipo de escalones, pero yo les escribo desde la realidad de mi ciudad.
Desde este presente, la salida en la que todo eso se puede solucionar es: UN CENTRO COMERCIAL.
En los shoppings generalmente hay etacionamientos techados, identificados con carteles de prioridad y muchas veces se puede acercar el auto hasta la propia entrada.

El baño es grande para entrar con el scooter y cómodo por demás para entrar con una silla, en muletas o bastón. Observase que las personas con movilidad reducida una vez equiparados con los que no disponen de mayor comodidad para comprar  lo que deseen en cualquier parte del centro.
Una vez adentro del Shopping en la gran mayoría de ellos en el puesto de INFORMES, se pueden tomar prestadas sillas de ruedas o scooters. Aquí otra vez llegará el momento del NO. Si sos el que acompaña y no el del problema te propongo un ejercicio: SUBITE VOS EN LA SILLA o mejor aún EN EL SCOOTER, y que el que tiene el problema vaya al lado tuyo. Podrás experimentar dos cosas: lo lindo de moverse en un medio de locomoción pequeño y lo distinta que se vé la vida desde allí. Si quien tiene el problema no se subió, no tardará mucho en hacerlo pues es aún más duro acompañar el paso de un vehículo a motor.
Volviendo al tema que nos trae a la primera salida, ir a un shopping te soluciona el problema de: estacionamiento, baño accesible, negocios sin escalones, variedad de oferta de distracción como cine, restaurantes y hasta a veces exposiciones de arte. Si hay algo que tenés garantizado es que NINGÚN LOCAL EN UN SHOPPING TENDRÁS UN ESCALÓN PARA ENTRAR.
Ahora concentrémonos en el tema día y horario, la mejor opción es un día de semana y depende de cuál sea el centro comercial temprano por la mañana o temprano por la tarde. Las horas de mediodía en algunos casos suele ser ocupada por gran cantidad de gente que trabaja en lugares cercanos.

Al momento de solicitar una ayuda técnica, en el stand de informes, si vas cuando hay poca gente podés elegir, y también recorrer más tranquilo aprendiendo a manejar el scooter o la silla. A elegir bien la hora en la que ir!

La idea en esta primera salida es demostrar que SE PUEDE. Hay que planificarla bien pero por sobre todas las cosas tomando en cuenta LOS GUSTOS DE LA PERSONA QUE TIENE EL PROBLEMA.
Es acaso una persona mayor a la que le encantaba ir al cine? Pues que la salida sea AL CINE, que está adentro del shopping, pero dándole una importancia menor a ese hecho. Si es una persona mayor el patio de comidas no es algo que le guste o le traiga algún buen recuerdo. Hacé estudio de mercado, siempre en estos lugares hay algún restaurante, en el que te sentás y te sirven que, generalmente y por suerte queda lejos del patio de comidas, reservá un lugar y asegurate la ubicación de la mesa!

No aproveches la oportunidad para ir al super, comprar el regalo de tu sobrino y encontrarte con una amiga, esta salida tiene que ser UN EVENTO planeado cuidadosamente pues del éxito de él, depende que se le pierda el miedo a hacer de esto una nueva costumbre.  El objetivo es resurgir, salir con tu dificultad, enfrentarla, planificar y darte la oportunidad de vivir UNA VIDA PLENA, con lo que te toca. ATREVETE, no te vas a arrepentir. Si sos quien tiene la dificultad, atravesála; si sos quien acompaña hacé eso, acompañá, planificá hasta los más mínimos detalles y nunca olvides tener un plan alternativo. Éxitos!!!